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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

O pão do amor

Faça-se silêncio no mundo

Cascatas poisem nos teus ombros

Fúteis são os caminhos a percorrer

O destino é um só

Corpos e braços...vagas sentidas de amor

Paz talhada em corpo nu

Encontro de ramagens...vértice de flor

É assim o nosso destino

É assim a nossa flutuação num lençol de renda

Palavras que não se sabem dizer

Ecos de poesia que se sentem no coração

Mergulhamos em lagos de coisas sentidas

Tu e eu acesos...tu e eu num mundo de naufrágios

Sentinelas de luz pueril a encomendar o sonho

Tanto peito....tanto paraíso...tanto abraço

Somos a esfera rolando por dentro dos beijos

Somos o círculo que nunca se quebra

O musgo que se agarra às pedras

E só há um caminho...um único caminho

Para descobrir o perfeito desejo de estarmos juntos

Para rasgar as avalanches

Que se precipitam na nossa luz

Por fora de nós as tardes amenas

E nunca é tarde para percorrer as sombras dos bosques

Para sermos o centro de dois corpos

Para sermos plenos como um cosmos sem fim

Para sermos apenas duas espigas doiradas

Que se constroem grão a grão

E que são o pão do amor que nos alimenta.