Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Sorriso parvo

Não consulto o vereditos dos astros

Sou um convertido presenciador

Da insignificância do ser .

Não vivo sequioso de revelações imateriais

Tenho o bicho terrífico da vida

Diligentemente embalado numa capa de ironia

Canto a vida numa funesta desarmonia de acordes

Mas os espectadores fugiram

E a minha voz ficou sozinha comigo

Disperso e extraviado nas minhas abstrações

Enredado em cismas teimosos

Confrontando-me com o invariável quotidiano

Sumido na minha condição de ser

Cativo em mim e em mim escondido

Submerso por um marasmo de silêncio

Poiso nas coisas amadas um ar de conclusão

Esquecido e mirrado de ponderação

Entrego-me à besta desvairada do que ignoro

E sorrio...e sorrio...e sorrio...parvamente.