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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Dança imaginária

Sinais ruídos luzes sombras

Emparedados numa dança de corpos arqueados

Vejo o meu corpo dobrado...nada mais que eu

Apenas uma folha azul....

Tombando no desamparo de uma memória feliz.

 

Escavo a areia...procuro o mar escondido

Quero desvendar a palavra que escuta a minha

A harmonia tamborilando numa dança...

Escuto a montanha

Que trago na desobrigação de ser tempo

De encher páginas...de erguer joelhos

De formar frases em abismos apagados

Como se o peso da angústia

Tombasse para o interior de um violino imaginário

E depois...por magia

Dali saísse amparada em danças pujantes

Esquecidas de tudo...