Dança imaginária
Sinais ruídos luzes sombras
Emparedados numa dança de corpos arqueados
Vejo o meu corpo dobrado...nada mais que eu
Apenas uma folha azul....
Tombando no desamparo de uma memória feliz.
Escavo a areia...procuro o mar escondido
Quero desvendar a palavra que escuta a minha
A harmonia tamborilando numa dança...
Escuto a montanha
Que trago na desobrigação de ser tempo
De encher páginas...de erguer joelhos
De formar frases em abismos apagados
Como se o peso da angústia
Tombasse para o interior de um violino imaginário
E depois...por magia
Dali saísse amparada em danças pujantes
Esquecidas de tudo...