O pardal
Um figo caiu
o pardal
ficou na figueira.
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Um figo caiu
o pardal
ficou na figueira.
Enquanto espero pelo próximo espectáculo
Descubro vestígios de rostos extintos
Reparo nos estertores das galáxias
Vejo o abismo encantado das amendoeiras
Escorrego...escorrego pelo hálito da cidade
Sou a floração da floração do excesso
Uma trança dourada pousa sobre mim
Está na hora...estremeço
Conheço este corredor...
Nada sei das horas nem dos pesadelos
Extingo-me num fogo deleitoso...subterrâneo
Cheguei ao dia dos nevoeiros
Atingi a santidade sepulcral
Alucino como um astro branco
Não resisto...durmo sobre o meu abandono
desfilo pelos sonhos como um sonâmbulo
Atravesso-me na estrada de algas
Cheguei ao desfile dos rostos
Mato a sede com loucuras
Parto os espelhos
Não preciso de nada
Sou um fogo branco!