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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

A beleza dos corpos

No Banquete de Platão, Diotima fala a Sócrates:

» É preciso, disse ela, [...que se comece muito novo do lado da beleza dos corpos, e primeiramente, se for bem dirigido, que o seu amor se ligue a um único corpo e conceba assim belas razões; em seguida , que compreenda que a beleza de um corpo e a de qualquer outro são irmãs; e, se a busca deve ser da forma bela, que seria inteiramente louco se acreditasse que em todos os corpos a beleza não é una e a mesma: quando se tiver impregnado desta verdade, constituir-se-á o amante de todos os corpos belos e abandonará o violento ardor  por um só: agora desdenhado e para ele sem valor. Começará então a considerar o valor da alma superior à dos corpos, a tal ponto que, se descobrir uma alma recta com muito pouco que seja de beleza carnal, contentar-se-á com isso.[...pensará então que a beleza dos corpos não vale grande coisa.

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