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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

A comer-me o coração!

Lembrem-me de como eram as montanhas e os ventos
Os silêncios...as espadas...o espaço
Lembrem-me das coisas reais como a grandeza e a raiz das plantas
As emoções... o sangue..e o consolo
Lembrem-me de como eram os dias serenos
As alegrias...o tempo profundo...sem fundo...
Lembrem-me de como eram as magias..os dias cheios... de dias..
As palavras simples...a perplexidade... o desconhecimento
Lembrem-me de como eram os portos e os esplendores do sol
Os barcos...os náufragos...as ervas daninhas...
Mostrem-me as tristezas maiores...as novidades interiores..
A grandiosidade das conchas...o mar...os corações desnorteados...
Lembrem-me de como eram as histórias antigas
As inóspitas fadigas...o canto dos pressentimentos
Os anónimos sentimentos...o consolo ansioso...
A harmonia do vento suão...a passar dentro de mim...
A encher o meu espaço de ecos...a agitar-me o sangue...
A comer-me o coração!