A enseada
Do perfume que habita a pedra
Ergue-se a nostalgia de uma cidade branca
Como um promontório de cal e campanários
Como um regaço de prantos
Como um labirinto onde o coração se divide
Em linhas de claridade e desertos brancos.
E habitava um brilho nos olhares extasiados
E surgiam praias de areais púrpura
Onde o silêncio era um mastro de seda
A duvidar da sombra
A mergulhar nas águas
A engrandecer os olhos
A esvaziar as enseadas
A encher os corações.