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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

A flor exposta ao vento...

Deixa que o teu beijo crie rugas na minha face

Deixa que o teu beijo envelheça na sombra dos meus olhos

Deixa que o meu olhar reme contra a tua corrente...

Que sem saber de onde vem...trauteia uma ária longínqua que me contamina

Deixa-me empurrar a paixão com a minha voz húmida ...e presa à tua sombra

Deixa-me assobiar aquela música que reclama a eternidade...

Da nossa alma renascida...como um desejo...

E se o teu olhar crescer sobre um beijo...

E se o teu corpo se enroscar num sorriso...

E se a tua alma cair murmurante de desejo...

Então...é porque no céu a orquestra divina rejubila

É porque o leite deu flor sobre a vida

É porque o espaço grita sobre a eternidade

Que a poesia não morre...que eu não morro...

E que nós fizemos dos nossos dias..

Uma festa com relâmpagos e trovões...

Que triunfaram sobre a penumbra densa...

De uma delicada flor exposta ao vento...

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