A fonte do tempo
Seguindo errando pela fiel fonte do tempo...entretendo os olhos nas papoilas
vogo na tua mão como uma madrugada fiel...e sonho com luas despidas...
presas no teu olhar.
arremesso todas as pedras que encontro na memória...
o sol jorra sangue sobre os espelhos
é tempo de abraçarmos a corda que pende do sonho...verdades...desassossego...
dos nossos olhos descem sombrias flores...é o tempo da floração...
é o inverno a comer-nos os sexos...e as conchas lunares a apagarem-se num fio de luz...