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folhasdeluar

Poesia e outras palavras.

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Poesia e outras palavras.

A história do homem que apanhou o comboio no terceiro andar

Há alguns anos atrás em Lisboa e por motivos profissionais conheci uma pessoa do Porto. Era um tipo bonacheirão, bem-disposto, um típico portuense que me contou esta história. A razão de ter vindo viver para Lisboa deveu-se ao facto da empresa onde trabalhava como comercial ter aberto um escritório em Lisboa. Nesse tempo ele ainda não tinha carro e apanhava os transportes públicos para visitar os clientes. Ao fim de três ou quatro dias de ter chegado, teve que ir visitar um cliente a Sintra. Dirigiu-se à estação de comboios do Rossio, foi à bilheteira e pediu uma viagem de ida e volta para Sintra. Pagou e depois perguntou ao funcionário da bilheteira onde é que apanhava o comboio. No terceiro andar – respondeu o homem. Carago – pensou o portuense – este gajo viu que tenho sotaque do norte e está a gozar comigo, onde é que já se viu apanhar um comboio no terceiro andar? Insistiu com o funcionário – oiça lá, não goze comigo, eu sou do Porto mas não sou parvo, diga-me mas é onde é que apanho o comboio! O homem ficou incrédulo e lá saiu da bilheteira para lhe indicar o caminho para... o terceiro andar.

 

 

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