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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

A ilusão.

Separa-te do que não tens que dizer. Caminha pela sombra do que não faz sentido. És o último lugar do teu sim. A última aparição do teu nome. Sabes que a vida é um sombreado feito de delgados fios. A fala. A noite. O lugar onde não estás. Vês a verdade a ondular numa espiral colorida. Dá às coisas o teu sentido. Nasce. Renasce. Não te separes do irreconhecível horizonte. Cresce. Sabes que nadas numa constelação de sombras. Falas com as sombras. Sabes que as errantes estrelas são finas camadas de nadas. Sabes que não te podes separar do que não sabes. Podes sentir o último pavor. Podes descer ao mais alto despojo. E podes comer o mais louro trigo. O lugar onde estás é o teu lugar. O lugar onde ondulas ao vento que sopra da ilusão. Todo teu. Toda tua...a ilusão.

 

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