A memória come os restos da infância...
A memória come os restos da infância...
Um insecto volteia sob as gotas da chuva
Calo-me para ouvir os minúsculos gestos da ausência
Sob os meus dedos corre o tempo..a língua empalidece..esquece o som das palavras
Cantam os pássaros... que ardem nos dias límpidos...
E quando a chuva se acolhe à terra
Escuto o nome das ilhas...
E recolho com a memória os restos salgados do teu corpo...