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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

A noite cai...

É sempre igual o meu assombro

Perante a crueza do dia

A noite cai...

E com ela a sensação de mais uma consumição

De mais um disparate.

 

Insisto em ser a alma caótica

Que pronuncia o meu nome

Insisto em ser o sossego

Que devora a variação da luz

E quero ser a neve... a leve leveza

Que desaparece numa greta do mundo.

 

As águas arrepiam a salinidade da primavera

São o reinado das pedras a escorrer pelas encostas

Todos os instantes são de mudança

Nada é igual a cada instante que passa

A começar pela nossa idade

A idade que possui a cor do pasmo

Que esvoaça na linha explosiva do horizonte

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