A nossa porta já se abre aos aromas primaveris...
Temos demasiados espinhos cravados nas jóias cinzentas
A safira azul arrasta-se para o decote das damas
E os murmúrios procuram as bocas na areia
As paredes e os tectos exibem frescos sem lógica
E a aurora belisca-se... porque não acredita que acordou na estante das pratas.
Os cristais... recusam-se a decompor a luz...e fogem...
Arremetendo furiosos pelos campos... bêbados de nevoeiro...
E até os céus se fundiram e...engoliram os amores...
Mas a nossa porta já se abre aos aromas primaveris...