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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

A teia de aranha

Nas majestosas janelas fumegam olhares

Nos jardins as flores são pedras preciosas

Na rua não há gritos...nem gemidos...mas há perturbação...

Os fanáticos não temem o horror... nem o medo...não pensam

Acordados seguem os animais para o matadouro

E o amor dedicou-se a um culto iniciático.

No rio os barcos pensam em cais

O vento...pensa na rosa dos ventos

E a chuva abate-se sobre nós

Traçando um arco-íris empalidecido

No deserto os Tuaregues fazem a cerimónia do chá

E eu...espero ansioso o momento mágico

Em que a aranha tece a sua teia.

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