A teia de aranha
Nas majestosas janelas fumegam olhares
Nos jardins as flores são pedras preciosas
Na rua não há gritos...nem gemidos...mas há perturbação...
Os fanáticos não temem o horror... nem o medo...não pensam
Acordados seguem os animais para o matadouro
E o amor dedicou-se a um culto iniciático.
No rio os barcos pensam em cais
O vento...pensa na rosa dos ventos
E a chuva abate-se sobre nós
Traçando um arco-íris empalidecido
No deserto os Tuaregues fazem a cerimónia do chá
E eu...espero ansioso o momento mágico
Em que a aranha tece a sua teia.