Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Agarro o vento..

Sob a face fria da estátua cresce a expressão do destino


Iluminura de mortos a cintilar no escuro dos segredos


Inquieto-me..nunca saí do meu sono...nunca me apeei do teu corpo


Subo à tua gávea e imagino metamorfoses de estrelas


Os barbitúricos adormecem nos frascos perdidos na noite


São a tempestade das estátuas silvestres


São o corroer das terras distantes...a velhice das insónias


E eu que sou tão nítido como um passado fustigado por ecos


Agarro o vento..a vida..a tempestade..


E escrevo por cima do abandono das manhãs envoltas em lugares brancos


E nítidas partes de mim...falam-me da ignorância dos mares.