As estrelas são as que sempre foram
Monólogos perfeitos..sensação de vazio...a luz foge pelas janelas...
Na parede o papel florido é um jardins sem aves...
Um enorme coração desponta no espelho...vermelho e azul... iluminado
Na relva murcha brincam estupefactos escaravelhos...
E tu gritas como se fosses um modo de vida...ou um planeta distorcido..
As estrelas são as que sempre foram...brilhos estelares que vogam no vazio
E se desmoronam em cores bravias...como aves melódicas que não nos conhecem
Nas casas vagueiam pessoas pelos corredores...o mundo desmorona-se...foge
E tu gritas para dentro da neblina...mas eu já não te ouço!