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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

As palavras que queres ouvir

Guardo em mim as palavras que queres ouvir...

E não te as digo...

Guardo-as em mim como se fosse um tesoiro precioso...

Uma planície de prata...uma orquídea azul...

Ou uma ave do paraíso com penas doiradas

Guardo-as porque elas não podem ver a luz do dia...

Perdiam o valor...gastar-se-iam..

Mas...quando são mais fortes que eu

E querem mesmo sair...estrangulo-as...

Arranco-lhe as asas para que não voem até ti...

Sou um cruel guardador de palavras...

Um bandido a cheirar a incenso...

Um vagabundo de universos fantásticos...

Um sagrado confessor de ilusões...

Um pedinte a galopar na luz...

Porque as palavras que implodem em mim...

São a luz sagrada que alumia os meus abismos...

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