As pombas
As pombas voavam num silêncio ectásico
Alvas...pérfidas...como vazios de sonhos assombrados.
No meu deslumbramento decifro o enigma dos espelhos
Na minha vontade percorro as faces secas das ruas
Há magia no esvoaçar seco das folhas que caem
Há uma melodia excitada em cada raio de sol que ilumina o destino
Na boca das flores nasce um rasto de sonho
Que segue pela perdida neve que cai sem finalidade.