Até que uma leve pluma nos toque o coração
Sejamos luz e mar...sulcos de sonho a fender o granito
Trágicos como a cinza...heróis como pontes que não atravessamos
E se o tempo cair como uma folha sobre a areia
E se a espuma nos entrar nos olhos como uma papoila amarga
Abramos veios no peito com o tamanho insano das janelas
E deixemos espraiar os olhos pelas longínquas searas amarelas
Bebamos a respiração das gaivotas
Até que uma leve pluma nos toque o coração.