Atravessamos pórticos de baladas secretas...
Tiramos a excentricidade em baldes...de um poço profundo
Que alimentamos com águas sombrias...
Águas que irrompem... como quentes escutas da alma...
Alma comprimida em olhares negros e passados baços...
Atravessamos pórticos de baladas secretas...
Enfeitados por luas de ouro... sob fundos céus ...púrpura...
Procuramos novas e ternas sensações...nos quartos escuros...
Procuramos sombras...de nós...vestígios do que somos...
Nas sedas embaladas pela suave brisa que se infiltra pela janela...
Procuramos mar...bosques...nomes para as coisas...que não sabemos...
Procuramos alma e lama...nas rama das árvores...e nas raízes...
Encontramos o sol...num tempo vago... de Agosto
Depois de...congelados por trémulos quotidianos...
Subirmos os degraus escorregadios...
Que nos levam ao vaso...onde depositamos a nossa semente...
Que florirá num dia encantado...