Ave fugitiva
Tombei como uma ave fugitiva
Deitado no profundo tempo adormeci
Nem me lembrei que há tantas mãos lá fora...no destino
A arranhar as comissuras das árvores
A morder o sopro das fogueiras
A devorar as labaredas das nuvens
A enjeitar a morte dos abismos
A colar com rosas os caminhos...partidos.