Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Braços caídos

Ele ali está...fechado como uma concha.

Cheio de palavras...caladas

Por detrás o espelho...onde se reflectem as várias facetas de si

Na mão...um livro

Livro e espelho...ambos resumidos ao silêncio...intactos

Quietos...no som da chuva que começou a cair

Absortos...

 

Numa página do livro há uma folha de uma qualquer flor

Folha de flor que já não cheira...memória de outra memória que já não tem

Tampa de cela de onde a memória se desprendeu...

E partiu...mas que ainda marca aquela página.

 

Há também uma rosa numa jarra...e também há uma alma em cada estante

Alma submersa pelo aroma da madeira...que suspira...cansada...de ali estar.

 

De onde vem a distância que atravessa a vida?

Que viagem fazem os sentimentos diluídos na espera?

Somos isto e aquilo... temos o perfil da luz que se escoa pela nossa face

Desajustados...ferozes...felinos...

Sentimos a tentação pelos espaços

Embalamos a lua nos braços...

Caídos...

 

6 comentários

Comentar post