Chama apagada...
Tenho todas as sombras para descansar
E todo o tojo do inverno...para sentir...
A árdua ilusão de viver...
Olhei de frente...a vida...sem medo de me perder...
Depois...descobri que ninguém se perde...
Apenas percorre outros caminhos...
Como se me erguesse numa estrada inflamada de luz...
E a vida se arrojasse aos meus pés
A pedir-me desculpa
De ter cavado em mim a desilusão
Da chama que se apaga...