Chego à minha janela e vejo o Tejo
Chego à minha janela e vejo o Tejo
Que é uma enorme casa para as aves
Uma enorme estrada para os peixes
E um enorme alívio para a minha alma...
Óh flamingos, óh garças reais, óh águias pesqueiras,
óh gaivotas, óh patos marrequinhos,óh corvos marinhos!
Levantai voo e vinde até à minha janela
Vinde abraçar este vosso companheiro
Que não tem asas...
Mas voa convosco...
Vivendo numa saudade azul!