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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Coisas fugidias

E vamos como dunas enfunadas

Excessivas e fugidias

Em nós brilha a luz do fim

A sílaba que salta do cardume prateado

Nos oceanos moram os sonhos

As coisas sem nome

O corpo quente das distâncias

Esperamos que as marés nos tragam a garrafa

A mensagem que diz para não nos perdermos...

Trouxe-a um peixe

Carregou-a de significados

Separou-a dos pensamentos

Já não há mãos a acenar

Os comboios agora são apenas fins de cidades

As sensações são agora coisas que balbuciamos

Asas de pássaros submersos

Corpos de algures

Abandonos de flores...murchamos

Murchamos pelo excesso de palavras

Murchamos porque os rios são sementes de lodo

Murchamos...quais golfinhos sem cauda e sem família

Abandonados ao frio das redes

Corpo de homem e cabeça de marinheiro

Maré..maré...maré alta...estrela afogueada

Elemento primordial da divisão das estrelas...

fim e infinito

onde?

 

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