Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Como quem desabafa

Coloquei a filosofia no divã

Abri a janela...respirei fundo

Perguntei-lhe pelo seu significado

Disse-me que não percebia nada do assunto

E... se queria salvar a minha alma

Que fosse falar com um teólogo

Dos mais ortodoxos

Porque são eles que conhecem

Tudo o que avaria a cabeça dos homens

Ou então com os Humanistas...esses parvos

Que acham que os homens valem mais que o dinheiro

Ou então com os Realistas

Outros como os outros

Que pensam que a verdade é uma crença

E a crença é uma verdade

Ou com o Rei...que vive em Sintra

E conhece toda a Real genealogia das Reais Famílias

Mas...disse eu...

O que eu queria mesmo

Era que me mostrasse o que era o espírito

Galantemente respondeu-me

Que não tinha os termos próprios

Que vivia algures

Misturado com a ciência e a arte

E que as faculdades de ciências

Tinham perdido o interesse nele

Olhou-me para verificar se me envergonhara

Improvisei...voltei as costas e...de repente

Entreguei-lhe uma bandeja de prata

Para que vomitasse tudo

Tintim por tintim

Como quem desabafa!

 

4 comentários

Comentar post