Como seda empurrada pela brisa...
O seu andar felino e o corpo de veludo roçam-me a pele
A sua imagem é como uma miragem hesitante
Que se fixa no crepúsculo como uma tarde calma
Flutuando...ascende aos meus olhos corados de espanto
E rodopia como uma manhã... pela minha boca...
languidamente sobe pelos meus olhos
Como seda empurrada pela brisa...
Calada e inquieta ...a minha alma... assusta-se de felicidade
E uma esperança indefinível comprime-me o coração
Todo o meu corpo é tomado pela doçura
Todo o meu corpo é tomado pela necessidade..do silêncio!