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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Complacentes com as dentadas da boca do tempo

Complacentes com as dentadas da boca do tempo
Somos como reflexos ferrugentos e distorcidos
Caveiras fantásticas feitas de vómitos bestiais
Restos de homem numa convulsão misteriosa.
Enroscados num estertor de vísceras esventradas
Castigamos o nosso próprio género
Com uma perversidade congénere à discórdia!