Dentro do espelho
Dentro do espelho ficou presa a imagem de um rosto
Solitária casca sem tempo nem verdade
A boca fala de memórias de luas esquecidas
O tempo balança-se nas conchas do outono
É altura de jorrarmos pelas escarpas do sonho...
Abracemo-nos como duas almas que descansam na paz dos seus corpos... nus.