Desobrigado de todas as pulsões
Desobrigado de todas as pulsões
Procurando fugir ao desconsolo
Causado pela imensidão de uma angústia celeste...
E pelo espaço cósmico que pressinto, mas que nunca verei
Distraio-me com a árvore plantada em mim
Sinto-a desesperar de ausência
Vejo irromper o tédio escondido na toca cavernosa
Nos ramos as folhas utópicas
Secam e caem como as palavras ditas.
Acedido por um raio de luz absorvente do meu ser
Com os pensamentos ulcerados de assombro
Alucinadamente rego aquela árvore com ilusões
E sento-me... esperando,esperando, esperando........