É mesmo por aqui que vou!
É mesmo por aqui que vou!
Por esta atávica rua onde perpassam espasmos de bolor
E corpos de suor...
É mesmo por aqui que vou!
Por dentro do esquecimento onde os nevoeiros se fixam
Em versos de poetas...
É mesmo por aqui que vou!
Por dentro da imortalidade dos plátanos
Pelo desmoronar das queixas
Pela desordem dos ventos
É mesmo por aqui que vou!
Pelo supremo delírio da escuridão
Pelo apodrecer dos raciocínios
Pela suprema asfixia dos séculos
E por tudo aquilo que apodrece no meu destino.