É o amor
É o amor
Esse sentimento que nos adocica os dias
Que sai à noite da cutis das brumas
Para assomar à frescura dos sentimentos
Que devora extensões sepultadas de nós
Como uma aragem que não sabemos de onde vem
Que nos disputa o corpo e a alma
Como uma eterna esperança
Que nos pára os pensamentos
Que nos cala os sons
Que nos faz perder na profundidade do tempo
Esquecidos...fixos no espaço
Surdos às correntes impetuosas
Fixos na flutuação do coração
E não queremos saber de onde vêm os dias
Não nos importamos com o corpo do tempo
Pois tudo cintila numa vertigem de poesia
Que nos penetra.. prende
E com a sua aura mágica nos circunda e enlaça!