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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

É pena que não possamos medir ou pesar o prazer...

O prazer não tem forma de ser medido. Que quantidade de prazer tiramos de um chocolate, ou de um carro novo, ou de um passeio na beira-mar? Não sabemos, apenas sabemos que aquilo nos dá prazer. Mas e depois de comido o chocolate, de conduzido o carro ou findado o passeio o que é que nos resta do prazer? Nada acabou-se. Quanto ao carro muita gente sente prazer em olhar para ele, mas ao conduzir um carro novo a pessoa sente o mesmo prazer do que conduzir um carro já velho? Esse carro, que agora é novo também se irá transformar numa coisa velha,e então acaba-se o prazer de o conduzir? É por isso que nunca sabemos quantificar o prazer, porque o prazer que advém das coisas efémeras é também ele efémero, o que podemos é renovar o prazer, de cada vez vez que realizamos algo de que gostamos...mas seria interessante que pudéssemos saber o que nos dá mais prazer, poder pesá-lo ou medi-lo, se isso fosse possível, poderíamos estar sempre a fazer coisas prazeirosas, ou afastarmo-nos das coisas que nos magoam.

Já a arte, seja ela qual for é sempre uma fonte de prazer, e porquê? porque por mais que a contemplemos ela não perde a sua beleza, porque é uma beleza intemporal

 

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