E somos doces...
Quando as margens se riem com o nascimento da luz
Quando o grande mar desagua num grito de júbilo
E o silêncio traça um circulo de sussurros desamparados
A face nua da seiva aparece dentro de uma serena manhã
O nosso corpo é a unidade de pensamento e alma
É a obstinação da pedra a guiar o sol para os confins de nós
É a águia que voa sobre o clamor da paisagem
É o seio da noite a atrair os corpos para o tempo de Kronos
E damos passos em falso..e habitamos casas escuras
E somos folhagem e sangue de luzes
E somos doces...como raios de vida cortando a noite...