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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

E somos doces...

Quando as margens se riem com o nascimento da luz

Quando o grande mar desagua num grito de júbilo

E o silêncio traça um circulo de sussurros desamparados

A face nua da seiva aparece dentro de uma serena manhã

O nosso corpo é a unidade de pensamento e alma

É a obstinação da pedra a guiar o sol para os confins de nós

É a águia que voa sobre o clamor da paisagem

É o seio da noite a atrair os corpos para o tempo de Kronos

E damos passos em falso..e habitamos casas escuras

E somos folhagem e sangue de luzes

E somos doces...como raios de vida cortando a noite...