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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Embriaguez

Passo pela minha sombra e não me vejo

Tropeço nessa sombra que um outro eu projeta

E o sol...qual manta que me queima as costas

Dispara sobre mim todas as pragas.

 

Não sou do tempo ignorado

Sou do tempo que corre nas veias

Mas o tempo que me tortura

A praga que me martiriza

Passeia-se pela noite...nua...tirânica...

 

Na noite...

Em que de todos os lados chovem astros maravilhosos

Em que de todas as ruas chovem destinos que me cruzam

E todos os meus sentidos escutam músicas de encantar

Todos os caminhos me estão reservados

Basta-me disparar a correr sem tropeçar

Basta-me escutar a banda

Que toca louvores à harmonia da alma

 

As horas...partidas em pedaços...erguem-se torturadas

As horas... escravas do tempo...molestadas

Riem-se como amores que acabaram de tomar veneno

O veneno que as vai unir...fielmente

Sob a embriaguez perfumada e ansiosa

De um tempo que não pára de nos assassinar...

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