Emissário...
Deitei o meu corpo sobre o crepúsculo
Afastei de mim as nuvens expectantes...
As asas da noite afagaram o meu rosto...
E eu...ia caindo sobre mim...como um céu a rir...
Entro pelo magnifico portão do jardim do tempo...
Jovialmente aceno a Deus e ...sigo em frente...
Sou como um sino crepitando no Universo...
Sou o esplendor dos dias arrasados pela excitação.
Poiso o meu sabre doirado sobre a mesa da entrada...
E... sigo para sala onde os dias nascem...
Sento-me num sofá encarnado...e vejo lume por toda a parte...
Percebo que é o lume dos nossos corpos...que faz nascer os dias...
E por isso... é preciso sempre mais...e mais...e mais corpos...
Para alumiarem...dias...dias...e mais dias...
E quando os corpos começam a faltar...
Deus envia os emissários das catástrofes...