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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Encontro com o tempo

Encontro no silêncio do tempo a resposta às perguntas que não faço. Deixo-me levar pelos caminhos e sinto que volto a esse outro tempo adormecido. Gosto da harmonia do silêncio. Gosto das florestas que não conheço. Alimento-me de flores e de folhas. Guardo-me para os dias longos. Aqueles dias que se dissolvem nas minhas entranhas. Como névoa pegajosa. Como palpitações de rios. Como fogachos de tempestades. Pudesse eu colher o tempo. Agarrá-lo com mãos proibidas. Temperá-lo com o sal do coração. E então seria um tempo perfeito. Uma dádiva de luz encontrada. Um doce rumor de crepúsculo. E ao mesmo tempo uma dolorosa sensação de nada.

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