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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Equinócio

Não importa a fundura do luar

Não importa o vento que arrasta o frio da noite

Essa noite que é um abismo vazio especado na alma de quem passa

Então...que venha a chuva...que venha o tiritar da pele

Que se entre pela porta Universal da Morte

Com todo o esplendor da estrela mais bela.

 

Que ideia...

O homem a apodrecer numa cama de ódio

O homem a inventar uma paisagem de sangue lunar

O homem sempre a inventar coisas que o fazem parecer dono da eternidade

Mas não é...

Ele é apenas uma música em que se esquece o vão da alma

É apenas uma passagem...para a podridão de um jardim sem flores

Um jardim feito de pétalas absurdas

Que vão caindo a seus pés...

A cada poente...

A cada equinócio de frio granular.

 

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