Fantasmas
Ouço a obsessiva mensagem das pedras
Ouço a embriaguês dos sentenciados
Traço uma linha arrastada sobre uma ave
Bico de tédio contra a parede
Crescem sementes no corpo dos fantasmas
Discursam vómitos embriagados
Balança-se a tinta entre os dedos
Dedos cheios de fragilidades e de harmonias
Sente-se a tensão nas pedras
Enterrámos a espécie humana..
Os sonhos partiram...o corpo ficou..