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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Florescer

Na hora em que o sol abre uma ferida nos olhos

E os contornos da luz lembram a voz dos ausentes

O vento sopra com o som de pássaros metálicos

Lambendo as nossas feridas silenciosas

Que florescem nas hastes da lua.

 

No muro da noite...assentam as sombras que nos tecem

O corpo é uma raiz a pedir silêncio

A pedir que os nossos fantasmas adormeçam sem nós

E que os musgos que nos tolhem sejam desfeitos

Pelos longos naufrágios que nos sustêm.

 

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