Foram ecos de leveza noturna...
Acumulei no baú da etérea vida..
Sentimentos e palavras que numa agonia indistinta da escravidão
Rebentaram a fechadura esquecida
E... como crianças livres ... agora querem correr pelo mundo...
Ou... como adultos que voltaram a encontrar um amigo perdido
Cuja vida ficou suspensa nos lábios multicores dos assassinos.
Ou ainda ...como um objectivo céptico e pensativo...
Pendurado numa solidão orgulhosa...
Mas os sentimentos que rumorejam agora
Enrolados numa cintilação de cristal azul.
E que saíram desse baú encurvado por dentro...
Foram ecos de leveza nocturna...
Ecos diversos...ecos plenos...ecos desajeitados...
Como pequenas aves que quebram o ovo
Diante de um ser inquieto!