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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Gólgata - quinto poema de Natal

Quando em ti penso

criança eterna

imagino-te feliz

naquela caverna

 

és Graça e Luz

és dor e aflição

mas todos quiseram

pegar-te na mão

 

mas tiveste a sorte

de pastores e Reis

os Magos da corte

foram-te fiéis

 

Deram-te presentes

a mirra e o mel

e também o ouro

que veio dos Orientes

 

E então mais tarde

foi este o teu fado

no Monte Gólgata

acabares nu

numa cruz pregado.

 

 

 

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