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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Gritar sons ao mundo..ser extravagante...

A noite...a casa...vazia...
Era um espaço denso e murmurante
Ouvia-se um murmúrio de maré vazante
E um vago e imenso cansaço efluia...
Na rua... qual espectáculo boreal
No vazio imenso do silêncio
Dançava com estranha fosforescência
A sombra irreal do meu fantasma
Chamando o que ficou de mim naquela noite
Para vogar no espaço cintilante
Para sair para a rua esfusiante
E gritar sons ao mundo..ser extravagante...
E não temer juízos dos passantes...