Gritar sons ao mundo..ser extravagante...
A noite...a casa...vazia...
Era um espaço denso e murmurante
Ouvia-se um murmúrio de maré vazante
E um vago e imenso cansaço efluia...
Na rua... qual espectáculo boreal
No vazio imenso do silêncio
Dançava com estranha fosforescência
A sombra irreal do meu fantasma
Chamando o que ficou de mim naquela noite
Para vogar no espaço cintilante
Para sair para a rua esfusiante
E gritar sons ao mundo..ser extravagante...
E não temer juízos dos passantes...