Haverá outro céu?
Haverá outro céu?
Haverá outra terra?
A nossa alma é tão vasta
Que tudo pode abarcar...
Até a penumbra acariciante
De uma eternidade feita de relâmpagos e trovões
Até a poesia da rotina fatal do quotidiano
Em que renascemos todos os dias
Até a nossa memória ancestral
Que vive na penumbra esquecida do tempo
Mas o que nós temos mesmo que imaginar
É que o nosso coração
É a batuta que dirige a orquestra
Que interpreta a música celestial
Da nossa alma....