Homens vazios
Homens vazios
Inquietos
Astros solitários
Transparentes como navalhas
Vivendo um inquietante sonho de assassinos
Burgueses fúnebres
Adormecidos no frio das víboras
Que se levantam de manhã
A praguejar
Vagos como janelas
Fúteis como gritos
Ensaiando fugas
Pela porta das traseiras
Rumo ao azul transparente
Das casernas onde passam os dias
Numa aflição de vento
E de criança com medo...