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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Imemorial inverno

Sangue de eternidade

Imemorial inverno

Fio de mar enigmático

Mineral ferocidade de caminhos provisórios

Adolescência de outono

Resisto ao adejar de uma tempestade

Plantada no solstício do orvalho

Dentro das molduras nasce a fatalidade das fotos

Sob a álea farta das tílias

Cresce a sombra escusada

Joio de rosto feliz

O halo perfeito da fúria das ramadas

Nada a dizer do vazio que se cruza

Com o bafo sinistro do fim das tardes

Cabo de colina a golpear a distância inerte do verão

Sou eu...ou sou a vontade perdida de mim?

Sou a encrespada distância das vielas

Ou o dissipado segredo do absinto?

Vento e geada...folha de secura atormentada

Mão de sombra esquivada

Trilho de marfim outonal...movimento

Fogo...astro despido...punitivo anzol de seda

Excessivo cardo que se enrola no corpo das palavras

Cúpula de noite branca

Fusão de alma e vento...alicerce de vida

Que vive...

No espaço sem fim da chuva...

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