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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Imortal...

Apetece-me escrever.. Sobre cada centímetro da minha encruzilhada. Sobre a chuva que parece pó a embater na parede. Sobre o nevoeiro do mundo. Sobre o milimétrico esvoaçar dos pássaros. E lá de longe vem o aceno. O espaço. A voz. O sino. A claridade. A transfiguração dos sentimentos. A vida que se abre. O sol que irradia. A finalidade indizível. E lá ao longe a porta. A terra. O despegar da infância. O cadafalso. E dentro de mim...o fecho de correr. O ranger dos meus degraus. A voz que se fecha numa antiquíssima luz. A minha confusão. O meu rebentamento. A minha suspensão. A minha moldura. O meu lago. A minha maresia. E fora de mim...o céu nublado. A comoção do deserto. O incómodo da estupidez. O trilho. As flores. O desinteresse. E se eu tivesse uma linha recta. Uma forma de conduta. Um espasmo de horizonte. Seria um reflexo. Um trilho. Um vazio. Um imortal.

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