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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Impossibilidades

Que alívio devemos esperar

Dos dias que correm sobre tardes sem esperas?

Quando surgem as dúvidas

Como se fossem alvoradas de medo

E o vento sopra em caudal de fonte límpida

Sobre a nossa insubmissa vontade

De ser mais que um desassossego

Sobre a nossa vontade de usufruir

Desse tempo enlouquecido...vasto

Como se os sorrisos nos alimentassem a nostalgia

Como se as estradas se abrissem sem horizontes

E o vento...amainasse de repente...

Caindo nas palavras dos poetas

Em forma de cascatas impossíveis de controlar

Impossíveis de dizer.

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