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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Iniciar sempre

Iniciar....iniciar sempre...ser chuva e flor

Conhecer o rasto de dezembro

Conhecer ...o fio...a luz...a despedida da geada

Procurar... por entre as folhas

A terra mastigada...a parede... o ar de maio

Tecer... a cal...a aranha

O anoitecer das folhas

O outono e o declínio da enxada

Pressentir...a gestação das ruas

A manhã dos corpos.

O frio impregnado de verão

Arrumar...o rio...a terra que nasce do luar

O rosto despido...queimado de sonhar

Reconhecer..o fluxo dos meses

O fluir das gaivotas...o ar interrompido

Sussurrar...desejos de veludo

Despedidas de tristeza...inquietações de novembro

E por fim...na putrefacção das sombras

Fotografar os ciclos da fermentação dos vales

Despedir-se do tempo das cegonhas

Arrumar as obrigações... e esperar

Pela fronteira indefinida dos mistérios...

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